...de prioridades
Eu jurei.
Havia tantas coisas na vida que não me importava de perder.
Mas a infância e a ingenuidade eram os meus bens maiores.
Arrependi-me da pessoa que me estava a tornar e fiz de tudo, continuo a dar o meu melhor para mudar. Felizmente estou a conseguir. Mas já não consigo manter a mesma atitude. Já estou a perder memória do que era, de como eu costuma ser. De como eu reagia, falava, olhava. De como eu sentia.
É da idade? Talvez.
Mas as minhas mudanças estão a provocar um esquecimento de origens. De valores. De prioridades.
Prometi valorizar o amor, a família, a união, a paz. Mas de repente, essas palavras deixam de ter o mesmo sentido que outrora tiveram. Apenas são .... palavras.
E a partir desse momento, nada voltou a ser como antes.
Há sempre algo a que temos de ceder, sacrificar, para atingir os nossos fins, não é?
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