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21 de março de 2013

360º pour le monde


É um sonho cada vez mais vulgar, mas pelos vistos, é onde a ambição humana atinge o seu limite. Mais do que isto só ir á lua! Então, é assim que eu quero planear a minha viagem de volta ao mundo - afinal estou a trabalhar para isso, não é?
Sem falar de custos, nem de tempo, apenas de lazer e atividades, ora, partindo de Portugal, independentemente de onde me encontrar, faz sentido começar a dar a volta ao mundo "pelo meio", isto é, pelo que para mim sempre foi o centro de tudo, o modo como sempre estive habituada a olhar para a localização geográfica global... Portanto, partida em Lisboa. Uma coisa que sempre quis fazer é visitar os arquipélagos, que apesar de estarem aqui tão perto, têm o seu quê de atrativo, como algo de tropical e exótico, mas ainda assim aconchegantemente português. Madeira visitei uma vez (aliás UM DIA!!!),
portanto, primeiro destino, Açores. Queria provar a comida cozinhada pelo calor da terra, dormitar numas termas, andar muito. Daqui partiria para o Brasil. Atrai-me a água de côco, o sol, o calor das pessoas, o Carnaval, a "balada", quero saber como eles se divertem, mas também queria explorar aquela natureza ainda selvagem, com araras, unbutos, macaquinhos-sagui (?), sei lá, armar-me em Tarzan e andar de liana em liana a gritar por Jesus Cristo. Outra coisa que adorava fazer era aproveitar a praia, as vistas e fazer skydiving e/ou a outra modalidade cujo nome não sei, mas que une o surf e a asa-delta. Desde que não me espete contra aquela estátua de Cristo, vai estar tudo bem... :)
Próxima paragem, El Mexico. Atraem-me os tacos, burritos, a tequila, a música, queria saber como são as pessoas, porque o cenário que crio quando penso em México, é um homenzinho com um xaile supercolorido sobre o peito, bigode, aquele chapéu de palha gigante, a pele bronzeada, com uma guitarra, a cantar, encostado a um cacto! Que imagem tão limitada, há que mudar.
Times Square
Subimos para os The United States of America. Não tenho nenhum estado de paragem obrigatória, mas New York é a cidade de eleição. Apanhar epilepsia com as luzes de Times Square, comer um hotdog ou um pretzel ou um donut naqueles carrinhos de rua (que triste!), beber um frapucino num Starbucks, perder-me num Wallmart(?), ser arrastada pela corrente caótica de gente que aquilo é... Por outro lado, também me atraí aquelas cidades mais conhecidas como Las Vegas, California, Manhatan... Muito importante: Hollywood: andar a sujar as mãos em cima de uma estrela desenhada no chão, andar a chatear os residentes á procura da casa de alguma celebridade, sentir o cheiro a cinema... Uma coisa arrojada, mesmo sem escrúpulos: fazer bundjee jumping no Grand Canyon.
Queria fazer bundjee jumping aqui...
Canadá, é verdade que o teu povo é muito educado, que tem um sotaque inglês engraçado? Que em Toronto há pizzas maravilhosas? Era uma oportunidade para ver neve, também... E as cascatas, paragem obrigatória no Niágara!
Entramos agora para o continente asiático: Japão. Desde os templos, sushi, cerejeiras, aos festivais de Primavera, kimono, gueixas,  anime, e trapinhos bizarros, se me dessem essa oportunidade ficava lá a viver por um bom tempo, a trabalhar, a integrar-me na rotina nipónica. Faria da cultura deles a minha religião! Atrai-me absolutamente tudo; a comida, o j-pop, os canais de televisão, os uniformes escolares, a arquitetura das casas minimalistas modernas, tudo, tudo, tudo!
Um contraste de dois mundos numa ilha

Portanto, depois de conseguir finalmente sair do Japão, vou descer por um bocado para ver kanguros e koalas á Austrália. Só conheço dois elementos: o edifício de ópera de Sidney e aquela pronúncia inglesa amorosa. Mas se houver oportunidades de andar de barco, de estar no topo de arranha-céus com chão em vidro, fazer bundjee jumping, assistir a um concerto qualquer, ou numa rave, ei-las que eu alinho!

Fui agora confirmar, afinal fica na Índia! <.<
A minha geografia mental falha um bocado agora, portanto, vou dizer ao calhas: Índia, Kambodja, Vietname, Singapura, Turquia. É por esta ordem? Pronto não interessa, são os próximos destinos. Talvez tatue um buda nas costas, encha os pulmões de shisha, alimente-me daqueles pãezinhos espalmados, ou se calhar vai-me dar para passear de barquinho pelos rios de Vietname, comer grilos e escorpiões; e aquele festival das cores, não era em Singapura? O que se atira água colorida e uma pessoa sai dali sem saber qual era a cor original da roupa que trazia vestido...
Vou agora para a minha China, onde a comida e a língua já me é familiar, mas que não quero deixar de pôr os pés em HongKong, gozar com quem não consegue comer um pastel de nata em Macau, andar descalça pelos prados de LaSha, berrar bem alto, comer pratadas gigantes de massa e ganhar instantâneamente 5 quilos (como já me aconteceu!!), visitar novamente ShangHai, e a minha vovó em WhenZhou, e como não podia deixar de ser, percorrer um bocadito da Grande Muralha. É incrível como ainda não fui a Pequim.
Vai um shot? :)
Piso as terras russas, sobretudo Moscovo porque a minha cultura geral é tão limitada que não me permite ver mais do que aqueles palácios LINDOS que parecem de um conto de fadas, a neve, o frio de rachar, as meninas de pele clara e olhos azuis e a vodka. E até dizem que as pessoas são diferentes, mais duras, mais desembaraçadas, sem os constrangimentos que prendem a sociedade europeia.
Desço agora, em territórios europeus. Claro está, começando pelo norte, porque a viaja já está quase no fim :( Ora, Suiça, Noruega, Irlanda, Polónia, Alemanha. Pelos chocolates, bolinhos, cerveja, paisagens verdes, o factor histórico-cultural. Não há muito que dizer, estou segura de que o contraste cultural aqui não é tão agressivo, afinal por algum motivo convivemos quase que diariamente uns com os outros, ainda mais agora que temos a crise económica como motivo. Mas sei que vale a pena.
Queria dar um destaque em especial a Inglaterra. Tenho um amor a este país. Ao sotaque britânico. Definitivamente quero viver aqui.
Ai gateaus, suspiro por vós
França: eu vou-me enfardar de croissants e gateaus, juro que vou. E também de alguma arte, claro. E vou roubar a Mona Lisa muahaha, para pendurá-la na parede da minha casa de banho.
Espanha, terra de nuestros hermanos: Barcelona, Madrid, Sevilha, Ibiza. Mas estou farta de comer ramon, portanto arranjem-me outra coisa qualquer por favor.
 Grécia - paragem essencial, porque de tantos filmes que vi que foram filmados na Grécia fizera-me apaixonar-me completamente pelas casinhas brancas em contraste com o azul intenso do Mediterrâneo, portanto vou para lá nem que seja só para apanhar sol!
Egipto, nem sei como não me lembrei de começar a viagem aqui, assim levava uma pirâmide em miniatura como amuleto de viagem :D Enfim, o que posso dizer? Cleópatra, túmulos, Gizé, Nilo, crocodilos, hieróglifos, e um calor de desmaiar.
Girafa á vista?
Madagáscar porque estou tentada a fazer um safari e a servir de refeição a um leão ou levar um coice de uma zebra. De qualquer forme o que eu queria mesmo ver era uma girafa.
Marrocos, a paragem final. Por nenhum motivo em especial, provalmente vou-me pôr numa jangada e apanhar sol até chegar ao Algarve.

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