Old

7 de julho de 2014

Monstrinhos na cabeça.

É bom ver-te dormir, com uma serenidade estampada no rosto, tão fofo.

Sonhei contigo, mas nada de bom... O meu inconsciente a revelar as mais negras preocupações, do género mais absurdo e que eu costumo tentar ocultar.
Não me preocupo. Comigo sim, contigo não. Já deixei de viver das recordações, já não deposito nelas aquela expectativa, apesar de ainda gostar de as manter bem vivas. Agora é apenas presente, e se não viver presencialmente, fisicamente, o inconsciente ataca: surgem as dúvidas, os contrabalanços entre a verdade e a imaginação, a necessidade de mais provas de que isto existe, os medos ressaltam. Monstrinhos nascem e devoram neurónios e eu fico uma neurótica nervosa.
Nada de mais, confio em ti. Há-de passar num instante, é apenas um teste do tempo.

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