Old

10 de janeiro de 2012

Indireta.

Eu podia amar-te. Um amor simples mas incondicional. Porque consigo. Quer queira quer não, é a minha natureza, amar tudo e todos, cada ser vivo (ou não) que me rodeia, simplesmente merece ser amado. Mas não tenho coragem. Há muito que empilhei este muro para me proteger, para não me queimar com as minhas próprias ilusões. Por isso vais ter que te esforçar... É que não tenho coragem de amar-te mais do que necessário; é cobardia no estado puro, lamento.
E é uma amizade fresca. As coisas jovens e frescas merecem ser conservadas, merecem durar mais tempo!

E eu estou com uma vontade de MORDER. A sério, estou mesmo carente, podia arrancar pedaços a alguém e nem me dar conta. Por isso, vamos com calma, senão eu desato a morder. Pois, ser impulsiva e deixar-me arrastar pela onda também faz parte da minha natureza. Temos pena.
Mas olha que podia mesmo amar-te.
Ah ok, estou a ser uma cabra.

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