Inocentes condenados
Pecadores do nada
Santos mal injuriados
Liberdade abafada
Almas de fados cerrados
Em caminhos encenados
Dão passos p'la calada
Mas vão sempre fechados.
Neles reinam luz e paz
na escuridão permanecem
e de forma assaz
a felicidade esquecem
Senhores mestres do vazio
Vão pela corrente do rio
Que alaga proibição
Flutuam pela negação
Caminham para trás
Sem olhar para a frente
É um paralelo.
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