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29 de janeiro de 2013

Paralelo



Inocentes condenados
Pecadores do nada
Santos mal injuriados
Liberdade abafada
Almas de fados cerrados
Em caminhos encenados
Dão passos p'la calada
Mas vão sempre fechados.


Neles reinam luz e paz
na escuridão permanecem
e de forma assaz
a felicidade esquecem


Senhores mestres do vazio
Vão pela corrente do rio
Que alaga proibição
Flutuam pela negação


Caminham para trás
Sem olhar para a frente


É um paralelo.


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