Old

18 de março de 2013

Chove chove.



I feel evil. Like crap.

Anuncio trovoada para a próxima semana: a nuvem negra volta a pairar sobre a minha cabeça, e prevejo precipitação intensa a brotar dos olhos. E lamechices, a sair dos dedos para o teclado. Ora bem, o motivo desta meteorologia e uso de metáforas caras deve-se ao facto de estar a reafundar-me para a crise existencial do costume. Espero que seja passageiro.

Pensei que já tinha ultrapassado isto, mas pelos vistos, o que vai, volta mesmo; com a mesma intensidade ou não, o que faz é afetar o meu estado de espírito, e deprimir-me terrivelmente. Draaaaaaama.

Deu-me para balançar o bem e o mal, balançar os meus atos, refletir nas ações, atitudes e pensamentos mais recentes e  auto-julgar se vou eu vou para o inferno ou para o paraíso. A conclusão é que a ser má e egoísta sou feliz, mas que depois sofro as consequências do karma e da culpa, e por isso, não funciona. Porém, se for boa, sinto-me grata, realizada, recompensada, mas apenas no início. Depois deixa de ser interessante, e torna-se monótomo e pouco motivacional, ao ponto de deixar de recompensar. Se tentar equilibrar os pratos, ganho borbulhas na cara, fico estupidamente stressada, e começo a refletir na razão de estar esfalfar-me para tentar dar mais do que eu consigo, de tentar fazer as coisas direitinho, atingir la perfecion. Não dá pá, não dá meu, isto assim não pode ser. aiai iaiaiaiai. ai. yay.
E quando chego a alguma conclusão, normalmente é depois de já me ter insultado mentalmente (do género Eu sinto-me uma Merda.), de pensar em negativo, e de criar uma espessa nuvem negra á volta da cabeça. O que afeta o meu ambiente, o ambiente das pessoas á minha volta, sobretudo quando digo coisas que criam tensão. Não dá, ASSIM NÃO DÁ.
Sinto-me fútil, oca de originalidade, exibicionista, de ego carente, egoísta, com a mania de ter razão. Como merda.
E voltamos agora para a questão Cadê o amor, cadê as prioridades que defendias, moça?Porquê essa porra de orgulho; O que te alimenta é o pão, não é o ego. Isto sou eu a auto-insultar-me. A dada altura começo a ficar nostálgica e a chorar. Que por acaso é uma modalidade que já algum tempo não pratico. Que triste, agora chorar é uma modalidade.
Que deprimente, esta escrita.
Com disse, nuvem negra.
Vai chover.


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