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9 de fevereiro de 2010

Meio Caminho


Estou em todo o lado, no meio de nenhures, com 365 dias contados até este ano acabar, com 500 milhas para andar, com sarilhos, problemas, aventuras, emoções para viver, enfrentar e superar e encontro-me sobre o centro dos caminhos da minha vida, das minha opiniões e decisões, a união do futuro e presente. E parei para reflectir.
Aprendi o suficiente para esquecer o medo, a dor o sofrimento. Sei demasiado a ponto de esquecer o orgulho, a felicidade, a paz. Vivo confusa, a aprender, decorar ou de olhar vago no tempo.
Sei que tenho um longo caminho. Que posso escolher o percurso.
Sei que apesar de a estrada para o Paraíso ter pedregulhos, ervas traiçoeiras e armadilhas, temos de enfrentar, pois só assim, lutando, encontraremos a paz. Deus adora testar-nos.
Já passei pelo caminho do Inferno, fácil e cómodo, demasiado bom para ser real, mas também senti o sabor da consequência. E juro que não é doce.
Fiz juras e promessas, sacrifiquei sonhos e pensamentos, despistei-me da estrada e esqueci-me de mim mesma. Já me perdi, caí, mas reencontrei-me e levantei.
Sei que o caminho não vai deixar de ser difícil, mas continuo. Sei que Deus continuará a testar-nos até sabermos, compreendermos, aprendermos as leia da vida.
Tenho poucos amigos com que contar, poucas pessoas no coração mas muito amor para dar. Mas ainda não sei como acalmar as batidas do coração, tenho sede de protecção, só quero parar de sentir esta ansiedade pelo dia seguinte e o que está para vir, que venha. Estou a meio caminho, de mente confusa, coração aberto para receber o destino.

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