Old

18 de fevereiro de 2010

tarde de mais!

- 'Tou?
- Olá amor!
- O que foi?
- Que se passa?
- Nada.
- Então porque é que estás a falar assim comigo?
- Por nada! Telefonaste para...?
- Hmm, estava a pensar se estás livre no Sá...
- Não.
- Então na próx...
- Logo se vê.
- Oh, então sabes quando podes estar comigo?
- Nem por isso.
- Sinto a tua falta.
- Ouve, tenho cenas a fazer...
- Que cenas?
- Não interessa.
- Tu é que sabes.
- Se não é mais nada, vou desligar.
- Não! Espera...
- Que queres?
- Não desligues...
- Eu tenho de despachar aquilo!
- O quê?
- Não é contigo.
- Eu... Amo-te muito sabias?
- Sim está bem.
- O que tens? Estás a evitar-me desde a semana passada!
- (suspiro)Estou ocupado. Agora deixas-me em paz?
- Estás a acabar?
- Quem sabe.
- O que queres dizer com isso?
- Percebeste perfeitamente. Agora adeus.
- Espera!
- Que foi?
- Não estás a acabar pois não? Eu preciso de ti! Por ti mataria-me!
- Então, vai, mata-te!
E desligou.
No dia seguinte, o rapaz foi a casa dela. Estava arrependido.
Mas a rapariga estava deitada numa ambulância.
- Que aconteceu?
- Lamento, ela morreu intoxicada esta manhã...
- Porquê? De quê?
- Ela... sofria de amor.

O rapaz apareceu no funeral.
- Desculpa.
E atirou uma rosa vermelha.
Lá de cima a rapariga observava. E disse:
- Tarde de mais!

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