Tenho andado a bisbilhotar dois ou três blogues, de pessoas que estudaram Jornalismo. Ora euzinha tem andado ás voltas com o que escolher, o que fazer da vida, uma vez que este trata-se do último e épico ano de uma vida sem responsabilidades. Estou um bocado dramática demais para meu gosto. Enfim, fiquei mesmo inspirada. Eles escrevem lindamente, expressam-se como água, e agarram-se apaixonadamente aos seus argumentos, aos seus interesses. Eu tenho aquele pecado capital começado por P, que me impede muitas vezes de escrever como deve ser, e começo a usar calão barato, filosofia barata, e devaneios incompreensíveis ao público, para já não dizer que são deprimentes. Bastante.
O problema é que é aí onde reside a minha essência: os meus textos continuam tão puros porque eu ainda não tenho a parte técnica, simplesmente escrevo porque sinto necessidade de, e, apesar de, fora da minha faceta superficial, reconheçam este meu lado dramático e íntimo, pouco conhecido no mundo real, estou apenas a ser eu. Não quero que a técnica da boa escrita e os adornos plásticos me tirem isso, apesar de começar a escrever como gente grande...! Quero manter os meus textos bonitos, embora também queira torná-los compreensíveis e cativantes,
Questão: como se manter perfeito e fiel á essência ao mesmo tempo?
PS.: como prova de querer começar a escrever bem, acabei mesmo agora de rever e corrigir este texto. Hasta la vista, essência.
Tenho casa nova. virusdaexpressao.blogs.sapo.pt/
Um novo projeto que quero apresentar ao público mesmo, gente que realmente tenha paciência para ler o meu paleio mental. Portanto, daquele lado, vai ser á séria: eu armada em profissional. :)
Sem comentários:
Enviar um comentário