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16 de agosto de 2013

Boa, Freud!

Ok, então preciso de partilhar isto o mais urgentemente possível, senão esqueço-me.
Hoje sonhei que estava a tentar adormecer, mas tal como acontece nos dias anteriores, está demasiado calor para, mesmo muito cansada, adormecer de imediato. Portanto, no meu sonho, eu estava, além de irritada pelo calor, irritada por ter um mosquito a sobrevoar a cama. Eu matei a pobre alma com aquela raquete elétrica, que para quem não sabe, é isto, e prossegui a tentativa de dormir. Porém, ainda havia algo que me incomodava, então liguei as luzes, e vi MILHARES DE BORBOLETAS pousadas no chão, umas a voarem, outras paralisadas. Ora, eu odeio insectos e Ciª e ainda para mais quando estão milhares mesmo ao lado, então paniquei e comecei a tentar atingi-las com a raquete. Foi assustador.
Devo ter sonhado com mais qualquer coisa, mas já não me recordo...
O cenário do sonho entretanto muda, e estou a conduzir, com a minha mãe ao lado. Não é a primeira vez que sonho que conduzo, mas ao passo que das outras vezes tenho sucesso e fluo pelas ruas como um passarinho sobre rodas, desta vez, e por estar a aprender a conduzir, no meu sonho também sou uma condutora iniciante. Daí que a minha mãe esteja no lugar de passageiro a ensinar. E ela costuma levar-me, de noite, para uma rotunda que temos aqui ao pé de casa, porém o local do sonho era de uma morada antiga, e ainda para mais, de dia, com imenso trânsito. Tentei localizar no Google, mas está a demorar muito e vou perder o fio á meada. Para todos os efeitos era uma rua bastante inclinada. Ora ia eu muito feliz rua abaixo, e quando dou por mim, eu estou fora do carro, a minha mãe está fora do carro, e o carro está a deslizar rua abaixo. Juro que não sei o que aconteceu. No momento seguinte, o carro pára, porque embate contra qualquer coisa. E enquanto nós descemos a rua, no ómeudeusocarro, surge um guarda - no meu sonho acho que era da GNR, e é estranho porque eles não tratam de assuntos deste tipo, pois não? - e de repente nós estamos ómeudeusnãomultesporfavor nãomultesnãomultesnãomultes. Mas ele multa. E eu faço um CENAÇO, choro, agarro nele, argumento, berro, peço misericórdio, enfim, faço uma figura miserável. Quando chego á parte na Aceitação, eu pego na multa que ele me dá, que por acaso no meu sonho não era uma folha toda xpto com direito a marcas de água, mas simplesmente um talão com tinta esferográfica por cima, com os ditos 100€+300€ = 400€.
Sem mais explicações. Apenas uma conta, sem dizer o que é que eram os cem, ou os trezentos, mas que a multa era de 400€. Bem, no meu sonho o 300€ pareceu-me claro, se bem que eu não me recorde do que quer que isso possa ser, mas o 100€, eu ainda entre a minha fase de Aceitação e Negociação, perguntei de onde é aquilo vinha. E ele deve ter dito qualquer coisa como artigo número tal de uma data qualquer, mas logo a seguir disse "Vou te contar uma história."
E eu nem acredito que já escrevi tanto e  ainda só estou no início da parte intrigante, mas então é isto:
Ao que parece, eu pertencia a uma comunidade latina/mexicana, ou algo assim, algo como uma tribo, ou um grupo isolado, não sei bem, e por um motivo qualquer, eu tinha abandonado-a em idade precoce. Só que havia uma condição, aliás duas: eu tinha de pagar mensalmente a partir dos 18 anos uma quantia de 100€ e esquecer as minhas raízes. Tinha de esquecer a tal tribo, os seus membros e em troca pagar essa quantia. Portanto mensalmente arranjariam justificações para me extorquirem cem eurinhos. E nem sabem como isso faria todo o sentido, porque mal fiz 18 e no mês passado tive de pagar uma multa de 148€ ao metro do Porto. Viva!
Enfim, voltando ao sonho, eu reagi com um WTF, mas o cenário mudou e eu pude confirmar, que de facto, tinha pertencido á tal comunidade. E eles todos reconheceram, mas todas aquelas caras eram-me estranhas. Era tipo, Oh és tu! Não te lembras de mim? E eram todos da minha idade, com todas as variedades possíveis: alargadores gigantes, piercings, cabelo cor-de-rosa, um êxtase.
E pronto, é isto.
Quer dizer, sonhei com uma continuação, que integrava uma senhora a sangrar, coberta de vermelho, mas essa parte já não é clara.
Entretanto, acordei, fui tomar banho a pensar no assunto e ainda fiquei a conspirar em coisas como E os meus pais, são reais? Ou fui adoptada? entre outras.

Agora lembrei-me, eles eram supostamente latinos, mas de rosto, não tinham nenhuma feição assim. E agora, com o que é que vou ilustrar o meu texto? :c



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